Há árvores que se semeiam, outras que se plantam, por base, existe uma semente que lhes garante a continuidade, enquanto espécie, seja pelas leis naturais do reino vegetal, ou pela intervenção do homem. A natureza conjuga-se para que nasça, cresça e morra. Plantar e ser amigo das árvores, é uma forma de estar em sintonia, com a natureza que nos rodeia e permite criar, um ecossistema sustentado para o futuro, delas, sou "Amigo Pessoal". Faremos o mesmo no reino animal e entre humanos?
Vem isto a propósito de temas e conceitos que a sociedade adapta, engraçados pela inovação a que é levada a relação humana.
Distraído, como sempre, deparo com um conceito, que de novo, nada tem, mas que somente fui descobrir numa revista para mulheres, enquanto esperava: "PERSONAL FRIEND". Desperto para a nova temática, pesquisei durante horas, concluindo que, tem anos, essa nova ideia de fazer negócio. Verdade seja dita, que há muito reconheço que quem melhor conversa, na opinião do ouvinte oposto, ao nosso diálogo, não é o que falo, mas sim, o que estou disposto a ouvir. Os elogios do, "adorei conversar consigo", ocorrem, quando conseguimos ouvir tudo aquilo que nos disseram e encaminhamos a conversa para que falassem ainda mais, sobre o que gostam de conversar.
Nesta versão do, "Amigo Pessoal", tudo é assumido previamente, contrata-se, para ter companhia, desabafar, passear, executar tarefas, dar espectáculo, enfim tirar a pessoa isolada, sozinha no mundo, carente, da nostalgia e solidão em que vive, ou na versão mais optimista, dar felicidade e realização. Dizem os entendidos, nessa matéria, que só é possível, a quem tem dinheiro para pagar esse mesmo serviço, os puristas defendem, que é permitido fazerem quase tudo, menos sexo, os bondosos e misericordiosos, dirão que, sempre fizeram isso na vida, em regime de voluntariado e sem cobrar nada.
Será esta, uma forma honesta, de prestar serviços a troco de dinheiro?
Respondo que, na minha opinião, sendo dono do meu tempo disponível, se pensar rentabilizá-lo, o irei vender, ao melhor preço, da forma que a procura o solicitar, desde que para isso sinta que estou qualificado, sem ir contra os princípios éticos, sem enganar, sendo claro que o faço, para ser remunerado. Ou seja antes que isso pudesse acontecer, teria que estabelecer um contrato verbal, ou desconfiando, cobrar antecipadamente.
O termo de profissional e pessoal, vão ao encontro de quem pretende ter uma resposta, ao que a sociedade tem para oferecer, de forma colectiva, por vezes gratuita, mas sempre massificada, para passar a ser, um "Serviço Exclusivo", adequado ao problema que quer solucionar.
Quer se queira quer não o "PERSONAL", não sei de quê, tem um mercado em crescimento, até que, novas formas de satisfação pessoal, apareçam a fazer-lhe concorrência.
Por isso gosto tanto de observar a natureza, tudo nos dá e mostra a troco de radiação solar e nutrientes essenciais, ao seu perfeito desenvolvimento e crescimento. O observar e contemplar, nunca deixo cair no esquecimento.
Manuel da Fonseca @ 2009
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