Nem sempre ė fácil ter ideias para um país que
parece ser ingovernável, achando eu, que ė mais mas é insustentável.
Há sempre uma razão, um culpado externo, uma desculpa, para deixar de querer governar, com a frase da praxe, não reunimos condições para continuar.
Diz-se que as mulheres são melhores na gestão dos orçamentos familiares, pergunto se há em Portugal quem não pertença a alguma família com mulheres?
Scolari, no euro de futebol, teve capacidade para criar um designo nacional e mobilizar milhares na tentativa de conquistar um titulo e uma taça.
Conquistar a independência financeira, é razão mais que suficiente, para estar de acordo em poupar mais e pagar menos, o que ouço é que precisamos de pedir ainda mais, não entendo.
Podemos ter construído uma pirâmide de valores, com muitos níveis e ser difícil ter que descer alguns degraus, questionar e fazer entender que o tempo é de escolhas, é doloroso, mas a única cura num processo económico que apresenta sinais evidentes de "gangrena", que para além da perca daquilo a que chamamos riqueza monetária, vai retirar no futuro toda a segurança prometida de direito a pensões de reforma, assistência médica tendencialmente gratuita, ensino e tantos outros pilares da sociedade moderna, desenvolvida e solidária.
Estamos a empobrecer, sem produzir e vender o suficiente, acumulando mais dívida, até quando?
Por isso recordo Abril , Grândola, foi a senha, depois do adeus, a ordem de saída para a acção, hoje um simples chumbo de um tribunal sobre o orçamento, poderá levar à debandada de mais uma classe política que falhou. Acredito que o falhanço é apenas o passo anterior ao êxito, por isso pergunto, então e as mulheres deste país "pá"?
Abril, continuo a dizer, oportunidades mil, ficarei atento e agindo. :)
Manuel da Fonseca @ 2013