O direito a escolher, coloca em foco a informação que se encontra disponivel, para não haver erro na opcção pretendida.
Tudo parece estar em mudança, pequenas escaramuças a nível laboral, ameaçam ser causa de colossos da indústria automóvel possam vir a sair de Portugal. Tomada de posições accionistas, no capital de um grupo de comunicação, podem levar a que toda uma direcção de programas e informação, seja demitida e se reorganize, uma nova forma de gestão dum canal de televisão, com a consequente alteração de programas e conteúdos. O endividamento é causa mais que suficiente para em nome do interesse nacional, os grandes projectos regressarem à estaca Zero. Que dizer do tempo perdido e dinheiro gasto em todo este dossier, que passa por, Aeroporto, TGV, Terceira Travessia sobre o Tejo em Lisboa e sabe-se lá mais o quê? A Moda parece ser, dar de comer às microempresas, por elas serem o sustento de grande parte da economia nacional. Tudo parece bipolarizado, até nas escolhas de interesse nacional, é que nem nas datas para eleições reina o consenso, tão necessário nestes tempos a fim de evitar despesismos exagerados. Gastar bem, parece ser o lema para os próximos tempos. Eleições serão época de escolha, mas até lá há que decidir todos os dias o que é preciso no dia-a-dia
Chegados que estamos, a um dos periodos em que as viagens, estão mais em moda, dou-me conta quanto transtorno e tristeza essas mesmas viagens, podem causar.
Para muitos encaradas como férias ou fugir da rotina, para locais que sempre sonharam e só agora conseguem realizar, há contudo muitas vezes um lado menos bom.
Começa pela escolha com quem viajamos, há sempre quem não vai acompanharmos nessa viagem, os motivos poderão ser muitos, o mais usual é a viagem de lua-de-mel. Aí poucas escolhas restam, partindo do principio que ambos estejam "In Love", um é pouco, dois é bom e três são demais, certo será que por vezes o que promete ser um motivo de felicidade, acaba por ser um motivo para zanga. Não vou por aí.
Outro caso muito comum é as viagens de visita à familia e de regresso ao país onde nascemos. Conhecendo bem essa realidade dei por mim enquantos criança, muitos anos à espera que um mês em doze chegasse, para rever familiares distantes.
Quando existe um núcleo, que antes foi família, separado, repartir férias com os filhos, é um pouco complicado, pois nem sempre os periodos são concidentes, e viajar para levar e de seguida para ir buscar, um contratempo nem sempre voluntário.
Mas o mais insólito de tudo é ser obrigado a viajar por questões de trabalho ou negócio. O que para quem as faz, é uma rotina inerente ao tipo de trabalho, por vezes é visto como férias por quem está mais perto e não resiste à inveja e tentação de querer e poder fazer o mesmo, ou porque sinta dor de ter que ficar separado durante esses longos periodos, ou porque goste mesmo de viajar para esses lugares.
Quer se queira quer não, viajar é uma separação do lugar comum, que normalmente frequentamos, aproveitamos as férias, se possivel, para transformar isso mesmo num prazer, na companhia de quem mais gostamos. Quando isso não acontece, sentimos dor e revolta, por deixar, nem que seja, o animal de estimação, ou, outra coisa qualquer que não dispensamos no dia-a-dia.
As férias com viagens, deveriam ser sempre um reencontro e não o lamentar da separação.
A consciência do dever, permite no entanto encarar isso com algum alívio, afirmando frequentemente, que foram por um bom motivo e causa nobre, ou tão simplesmente pelo prazer de viajar para lugares desconhecidos e exóticos, sós ou bem acompanhados, mas fundamentalmente porque, férias e viagens são sonhos que alimentamos constantemente.
Manuel da Fonseca @ 2009
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